29.5.11
yu+zu | cidade
zu: belo serviço, seu idiota. quebrou a nave.
yu: gente... acho que é isso que chamam de cidade!
zu: isto é o inferno, isso sim. e estamos presos nele.
yu: quanta gente. que máximo!
zu: ja roubaram minha carteira!
yu: porque todo mundo tá com pressa?
zu: devem estar fugindo com minha carteira!
yu: menino, nosso planeta era mesmo um saco...
zu: estão olhando pra mim...
yu: eles parecem tão simpáticos...
zu: mas são terríveis. vamos embora.
yu: ei! porque as naves deles não voam?!
zu: que lugar imundo... quanta bactéria.
yu: vamos entrar naquela nave grande!
zu: nem pense.
yu: vai ser tão legal!
zu: nem pense.
yu: melhor! vamos descer ali! é o tal do metrô!
zu: parece... perigoso...
yu: então fique aí! fuuuuiiii!!!
zu: ei. espere! por onde é que se desce mesmo...?
27.5.11
22.5.11
selos!
Nas últimas semanas recebi três selos. Quero agradecer!!
Recebi estes dois
da Jeannine, dona do blog Pontas, Quinas & Beiradas
e recebi este
da Jacqueline, dona do blog Palavras do Poeta
Muito obrigado!
Agora, aquelas 10 coisas sobre mim:
1. escrever é meu balão de oxigênio
2. fico deprimido quando a criatividade some
3. adoro doces e toda sorte de gordices
4. signo capricórnio
5. prefiro o frio ao calor
6. minha cores favoritas são o branco e o preto
7. tenho claustrofobia
8. detesto puxasaquismoabsurdo
9. tenho temperamento instável
10. um dos meus apelidos é darth vader
E fiz meu próprio selo para dedicar àqueles que também andam por aí, sonhando pelos cantos do mundo cibernético...
E o selo do escritor de sonhos vai para...
Pontas, Quinas & Beiradas
Palavras do Poeta
Seasons of the Heart
Eu acho que eu simplesmente não sei
Jogando na parede
Fio de Ariadne
Palavra ao Vivo
Um pouco de mim
Que hay detrás?
...num todo meu coração esbraveja de alegria...
A Macho Alfa
Estação Harajuku
Grande abraço,
-aurelio
Recebi estes dois
da Jeannine, dona do blog Pontas, Quinas & Beiradas
e recebi este
da Jacqueline, dona do blog Palavras do Poeta
Muito obrigado!
Agora, aquelas 10 coisas sobre mim:
1. escrever é meu balão de oxigênio
2. fico deprimido quando a criatividade some
3. adoro doces e toda sorte de gordices
4. signo capricórnio
5. prefiro o frio ao calor
6. minha cores favoritas são o branco e o preto
7. tenho claustrofobia
8. detesto puxasaquismoabsurdo
9. tenho temperamento instável
10. um dos meus apelidos é darth vader
E fiz meu próprio selo para dedicar àqueles que também andam por aí, sonhando pelos cantos do mundo cibernético...
E o selo do escritor de sonhos vai para...
Pontas, Quinas & Beiradas
Palavras do Poeta
Seasons of the Heart
Eu acho que eu simplesmente não sei
Jogando na parede
Fio de Ariadne
Palavra ao Vivo
Um pouco de mim
Que hay detrás?
...num todo meu coração esbraveja de alegria...
A Macho Alfa
Estação Harajuku
Grande abraço,
-aurelio
21.5.11
15.5.11
longe
me falta
aquele vento frio que esmurrava a minha face
me falta
a tarde de chuva gelada na água de inverno
me faltam
coisas emprestadas que passaram a fazer parte de mim
parte
de tudo aquilo que resta e do que sempre começa
me falta
tudo aquilo que deixei lá longe
e que preenche o que de novo nasce
aquilo me grita
me fala
me diz
que ainda não pertenço
à onde
estou
...
aquele vento frio que esmurrava a minha face
me falta
a tarde de chuva gelada na água de inverno
me faltam
coisas emprestadas que passaram a fazer parte de mim
parte
de tudo aquilo que resta e do que sempre começa
me falta
tudo aquilo que deixei lá longe
e que preenche o que de novo nasce
aquilo me grita
me fala
me diz
que ainda não pertenço
à onde
estou
...
14.5.11
yu+zu | terra
zu - é à esta pedra mal frequentada que chamam Terra.
yu - mesmo?!
zu - é. mas não vamos descer lá.
yu - ah, mas eu quero ir ver!!
zu - já disse que não. é perigoso.
yu - deixa de ser frouxo!! 'bora lá!! desce a caranga!
zu - você sabe que não me misturo com selvagens.
yu - poooxaaa!! mas eu quero ver eles de perto!!
zu - ainda pegamos uma doença.
yu - ah, mas que doença que nada!
zu - ou nos matam.
yu- mas que... ei! peraê... você está com medo!!
zu - não estou não. apenas...
yu - então pousa esse treco ali, ó!
zu - ja disse que não.
yu - mas...
zu - crie juízo.
yu - aaaaaah!!! prontoaperteitádescendo!!
zu - deus me ajude.
zu - é. mas não vamos descer lá.
yu - ah, mas eu quero ir ver!!
zu - já disse que não. é perigoso.
yu - deixa de ser frouxo!! 'bora lá!! desce a caranga!
zu - você sabe que não me misturo com selvagens.
yu - poooxaaa!! mas eu quero ver eles de perto!!
zu - ainda pegamos uma doença.
yu - ah, mas que doença que nada!
zu - ou nos matam.
yu- mas que... ei! peraê... você está com medo!!
zu - não estou não. apenas...
yu - então pousa esse treco ali, ó!
zu - ja disse que não.
yu - mas...
zu - crie juízo.
yu - aaaaaah!!! prontoaperteitádescendo!!
zu - deus me ajude.
13.5.11
11.5.11
röyksopp | what else is there?
it was me on that road
but you couldn't see me
too many lights out, but nowhere near here
it was me on that road
still you couldn't see me
and the flashlights and explosions
road's end getting nearer
we cover distance but not together
i am the storm, and I am the wonder
and the flashlights, nightmares, sudden explosions
i don't know what more to ask for
i was given just one wish
it's about you and the sun
a morning run
the story of my maker
what I have and what I ache for
i've got a golden ear
i cut and I spear
and what else is there?
road's end getting nearer
we cover distance still not together
if I am the storm, if I am the wonder
will I have flashlights, nightmares, sudden explosions?
i don't know what more to ask for
i was giving just one wish
road's end getting nearer
we cover distance but not together
i am the storm and I am the wonder
and the flashlights, nightmares, sudden explosions
there is no room where I can go and
you've got secrets too
i don't know what more to ask for
i was given just one wish
por röyksopp
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what else is there?
10.5.11
8.5.11
2082/renaissance
Este céu sobre mim é o mesmo com o qual vocês ainda sonham...
Ele não foi queimado, sequer tornou-se vermelho, nem está infestado de aeronaves luminosas. De fato, se pudesse dizer com alguma segurança, diria que, hoje, ele estaria tão puro e simples quanto em 1882. Tudo bem, aqui e ali vemos uma aeronave de branco brilhante cruzar o azul, silenciosa como um pássaro. Também vejo, cada vez menos, um ou outro sensor atmosférico flutuando sobre nós, monitorando o risco de impacto ambiental - praticamente inexistente - e multando uma ou outra cidade mais relapsa.
Sim, tomamos algum juízo.
Ainda me lembro quando, ainda jovem, vi certo filme de 1981, onde 2019 estava tão mais distante que o meu 2082. Sonhamos longe. Sempre. Naquele 2019 sonhado, o céu escuro de uma cidade de neon era rasgado por milhares de veículos voadores, pássaros de aço de um apocalipse iminente.
Já fomos pessimistas.
Vivemos nesta de década de dois mil e oitenta, um novo Renascimento; um embrião para a regeneração do planeta. A grande inconsciência das primeiras décadas transformou o céu em uma peneira de ozônio e derreteu grande parte dos glaciares. A China anunciou a tecnologia de regeneração da ozonosfera e, por sua vez, a ONU aprovou a clonagem massiva de várias espécies da fauna e flora, no ideal de recuperar o paraíso perdido. O genoma humano tornou-se uma carta aberta e a terapia genética um bote salva-vidas.
Mas não se enganem. Não melhoramos assim tanto.
Nesta neo-renaissance, observo, aos poucos, o dissolver da bioética na qual durante tantos anos acreditamos. Um simples acessar na neoweb, e, click, é possível comprar clones de espécies da fauna e flora extinta. A edição do próprio genoma virou uma moda entre a juventude, onde é mesmo possível simular um sem fim de possibilidades do Ser. Crianças que nascem programadas pelos desejos de seus pais, livres das sortes lançadas no processo de quiasma...
Mas o aspecto de toda essa maravilha que hoje tira-me o sono é a sombra densa e invisível que enxergo claramente no advento da clonagem humana e no seu universo infinito. Uma chave capaz de abrir os portões do céu e do inferno. Nos cantos mais escuros da neoweb circulam rumores de experiências que cospem na face de um Deus cada vez mais esquecido. Assustou-me especialmente um relato - ou boato - sobre um certo rapaz, de nome Max, penso eu. Talvez um nome fictício, ou fictícia personagem. Gostaria de acreditar nessa última possibilidade... Um clone dessa geração de entes mais ou menos queridos que subornam a dor de perdas e tragédias com tubos de ensaio e personificações de Deus. Max nasceu como uma simulação de felicidade, mas o mundo lembrou-lhe cedo demais que ele seria uma alma condenada a provações. Se o que li for verdade, então que Deus o ajude...
oh land | lean
did you really carry me when i was asleep?
did you try to defend me when i was weak?
did you pick up me up that lonely night when the lights died out and i turned to the grace?
did you carry me when i was asleep?
now you're out on the bottomless sea so its time for you to lean on me.
lean on me.
now you're out on the bottomless sea so its time for you to lean on me.
did you lie for me to keep me safe?
did you bear with me when i misbehaved?
far from here could you feel my fear when the lights died out and i turned to the grace?
did you lie for me to keep me safe?
now you're out on the bottomless sea so its time for you to lean on me.
lean on me.
now you're out on the bottomless sea so its time for you to lean on me.
lean on me.
ohh.
words are falling down.
frozen on the ground i'm trying to stop the light.
now you're out on the bottomless sea so its time for you to lean on me.
lean on me.
now you're out on the bottomless sea so its time for you to lean on me.
lean on me.
ohh.
lean on me.
lean on me.
lean on me.
lean on me.
ohh.
by nana Øland
2.5.11
arritmia
ela não
ela o amava
ele sem ela não viveria
ela não pensou
ele pensou que não
ela quis partir
ele partiu querendo
ele de coração rasgado
ela de coração livre
ela o amava
ele sem ela não viveria
ela não pensou
ele pensou que não
ela quis partir
ele partiu querendo
ele de coração rasgado
ela de coração livre
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