au revoir aos salões de cortinas de veludo
onde o vinho tem o gosto do meu sangue
e nos lustres brilham os meus sonhos roubados
quero partir para as margens de ferro, suor e sal
onde o vermelho pode aquecer as minhas veias
trocarei o holofote pela luz do sol em brasa
e a sombra do gigante pela escuridão acesa
quebrei a prisão do ontem
e corro para o abismo do amanhã