au revoir aos salões de cortinas de veludo
onde o vinho tem o gosto do meu sangue
e nos lustres brilham os meus sonhos roubados
quero partir para as margens de ferro, suor e sal
onde o vermelho pode aquecer as minhas veias
trocarei o holofote pela luz do sol em brasa
e a sombra do gigante pela escuridão acesa
quebrei a prisão do ontem
e corro para o abismo do amanhã
onde o vinho tem o gosto do meu sangue
e nos lustres brilham os meus sonhos roubados
quero partir para as margens de ferro, suor e sal
onde o vermelho pode aquecer as minhas veias
trocarei o holofote pela luz do sol em brasa
e a sombra do gigante pela escuridão acesa
quebrei a prisão do ontem
e corro para o abismo do amanhã
Correr para o abismo? Encontre o seu futuro e agradeça por encontrá-lo. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirPoema intenso, gostei muito!
ResponderExcluirO amanhã é sempre esse belo abismo do desconhecido, e no fundo nunca saberemos o que tem até que deixe de ser amanhã pra se tornar hoje.
Abraço!
Gostei bastante! Você escreve muito bem :)
ResponderExcluirApós ler, pensei nos judeus no tempo de massacre.
ResponderExcluirPara onde ir, o único jeito é morrer.
Bejus
^^
o abismo do amanhã se encontra nas borboletas batendo asas em nosso estômago em cada passo na direção do maravilhoso incerto...
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