Fim do mundo. Quando pensamos nele, a primeira coisa que nos vem à mente é meteoro, fogo, água, desastres colossais que vão varrer conosco da face da Terra como quem joga uma granada em um formigueiro.
Mas dificilmente o fim do mundo será assim.
Na verdade, o mundo acaba todos os dias nas pequenas coisas que vamos perdendo sem nos darmos conta, nos pedaços de humanidade que vamos deixando para trás pelo caminho do tempo. O mundo acabará quando não restar mais esperança, esse colosso que nos carrega pela noite escura, em direção ao amanhã. Acabará quando não houver mais vontade em descobrir curas e soluções para os males que afligem a Humanidade, quando não restar boa vontade e alguém que estenda a mão a quem precisa de ajuda.
O amanhã não valerá mais a pena quando deixarmos de aprender com os erros do passado e ensinar as crianças que elas poderão fazer um futuro melhor. O mundo estará definitivamente acabado quando o amor secar e não tivermos mais capacidade de amar ao próximo e doar um pouco de nós à causas justas.
E a extinção da raça humana começará quando, definitivamente, deixarmos de respeitar, e, principalmente, aceitar as nossas diferenças e continuarmos criando muros eternos que apenas nos afastam.
O fim do mundo é uma escolha. Um processo de dentro para fora.
Não sejamos nós o meteoro.
Um chamamento de atenção pelo retorno do bom caráter, da justiça e do amor no mundo, resumido em uma frase: "não sejamos nós o meteoro." Simplesmente perfeito.
ResponderExcluirIsso mesmo, Jéssica. Não sejamos o meteoro jamais.
ExcluirE você já conhece a página do Ases da Literatura no Facebook? http://www.facebook.com/asesdaliteratura
Confira!
prefiro pensar sempre em começos de mundo. que lembra criação, criatividade, inusitado.
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